Segurança Psicológica: como promover um ambiente favorável a criatividade
29 set | Leitura: 2 min
22 out | Leitura: 2 min
Blacklist, master, slave… são vários os termos próprios da linguagem da Programação. Mas você consegue perceber o que eles têm em comum?
Os termos exemplificados fazem referência à escravidão. E não é só a M4U que acha isso: em julho de 2020, a Linux anunciou que retirou termos de conotação racista de sua programação. Estes termos, considerados ultrapassados, serão permitidos somente para manutenção e documentação de códigos antigos.
As estatísticas não mentem: em 2020, juntando as maiores empresas de tecnologia estadunidentes, como Twitter, Google, Apple, Microsoft e Facebook, a porcentagem de profissionais negros eram de apenas 28,3%.
E essa porcentagem não é desvinculada da escolaridade e da formação na área tecnológica. Estudo do IBGE informa que em 2019 apenas 38,15% do total de matriculados no ensino superior no Brasil eram negros, e que, em alguns cursos, a taxa não chega a 30%.
Isso, unido à falta de representatividade, influencia na falta de profissionais negros na área tech.
O pesquisador Tarcízio Silva criou o termo “racismo algorítmico” para definir como a inteligência artificial pode dar preferência a rostos e figuras brancas, tendo resultados racistas e discriminatórios.
Desde filtros nas redes sociais que clareiam a pele até reconhecimentos faciais que identificaram erroneamente um criminoso por ele ser negro, os algoritmos racistas existem e são o resultado claro de um sistema que, em seus bastidores, não conta com a participação e poder de decição de pessoas negras.
Leia também: Dicas para melhorar a comunicação entre os times
A boa notícia é que diversas empresas estão de olho e querem mudar essa realidade.
Voltando na questão das nomenclaturas, o criador do sistema operacional de código aberto Linux, Linus Torvalds, recomenda uma lista de substituições para os termos racistas da programação para master/slave:
E no lugar de Blacklist/whitelist:
A língua é tão rica, por que não usá-la sem ofender ninguém?
A M4U, em conjunto com a Gama Academy, lançou o Acelera M4U: programa de capacitação profissional para impulsionar a entrada de profissionais negros no mercado de tecnologia. Saiba mais!
Fontes consultadas:
Exame
Francés Médias Monde
Geledes
Tarcizio Silva
Uol
29 set | Leitura: 2 min
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte a nossa nova política de privacidade.